CARREGAR O PIANO

Eis que o Emi Eni Sete fora contratado para tocar na cidade de Bauru...

No começo da vida do conjunto não tinha essa de trabalhadores extras para carregar os nossos equipamentos - todos nós arregaçávamos a manga para "lombear" instrumentos musicais, caixas acústicas, amplificadores, microfones, etc

E por essa época o órgão (hoje teclado) era um tremendo peso, pois ainda se assemelhava a um órgão de igreja. Até pedal tinha.

Chegando em Bauru com a famosa Kombi do Olheano Scuclugia, com tudo dentro, perguntamos onde ficava o Clube do Automóvel, onde iríamos tocar. E descobrimos que o esse danado de clube ficava no quarto ou quinto andar de um prédio no centro da cidade.

Procuramos pelo elevador. Não tinha.

Procuramos por funcionários do clube para ajudar. Não tinha.

Talvez alguém solidário que passasse pela rua. Não tinha.

Bem, resumindo a história, levamos quase uma duas horas para carregar aquele bendito órgão e o restante dos equipamentos escadas acima. 

E o duro era lembrar que no fim do baile, ali pelas quatro da madruga, tínhamos de repetir a operação. Agora escadas abaixo. 

Músico sofre!!!!

Ezequiel, guitarrista do Emi Eni Sete

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