ADMIRADORES DO EMI ENI SETE

PARA OBTER A PROJEÇÃO QUE OBTEVE e ser lembrado até os dias de hoje (45 anos depois), o Emi Eni Sete constituiu uma quantidade razoável de admiradores. Não tenho dúvida de que, caso não produzisse boa música, duvido que o grupo musical fosse guardado tão bem na memória da comunidade santa-cruzense.  

Além disso, o Emi Eni Sete soube "fazer a síntese" dos vários movimentos musicais da época (Beatles, Bossa Nova, Jovem Guarda) e criativamente apresentá-los ao público que presenciava as suas apresentações. Ou seja, o conjunto constituiu um criativo eixo que incorporava os sucessos da época e rapidamente os devolvia para efeito de conhecimento, audição e dança. 

Cabe revelar que essa qualidade não advinha de nenhuma genialidade dos integrantes, embora o Mário Nelli a tivesse de sobra; não: a qualidade resultava de longos períodos de ensaio antecipado, que quase levavam à exaustão, mas que faziam vibrar a cada arranjo bem tocado, com sonoridades agradáveis e que certamente agradariam o público posteriormente nos ambientes dos clubes.

GIL MAGNANI, amigo do MN7, entre Mário e Ezequiel. Novembro de 1964 - observem o corte de cabelo do Gil: era uma festa do Tiro de Guerra 223.

Ezequiel, guitarrista do Emi Eni Sete

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